O presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra, Hermínio dos Santos, está detido nas celas do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumu, desde a manhã desta quarta-feira (13), acusado de ser o mandante de um grupo de seus agremiados, que agrediu, esta terça-feira (12), um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) no circuito de manutenção António Repinga, na capital moçambicana.
Hermínio dos Santos foi detido na sua residência localizada no bairro do Infulene, arredores da cidade de Matola, por um contingente de policiais. Pesa sobre ele também a acusação de ter dado ordens para o seu grupo arrancar uma arma de um agente supostamente do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), na circunstância trajado à paisana.
Ele poderá ser transferido para um centro prisional, onde vai aguardar pelo julgamento marcado para esta sexta-feira (15) pelas 10 horas. O @Verdade teve a reacção do Hermínio dos Santos, através de um manuscrito que ele enviou a Imprensa por via da sua família.
Na missiva, a vítima escreve que está preso sob acusação de ter mandado agredir e arrancar uma pistola de um membro da SISE que se infiltrou no grupo de desmobilizado que se encontravam concentrado no Repinga para pressionar o Governo e ceder às suas exigências. Dos Santos confirma ter havido agressão contra referido indivíduo e a arma foi posteriormente entregue à Polícia.
O comandante da PRM na cidade de Maputo, que estava em serviço no local na altura da concentração, disse que não conhecia o suposto agente da SISE e não pertencia à corporação. Alegou que se tratava de um bandido.
Segundo a família do líder dos desmobilizados de guerra, o seu parente foi detido por volta das 06 horas desta quarta-feira por um grupo de oito agentes da PRM à paisana. Eles cercaram a sua casa e surpreenderam-no enquanto dormia. Nenhum mandato de prisão foi apresentado, segundo Angacheiro dos Santos, filho do da vítima.
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