Dois cidadãos, dos quais um adolescente de 17 anos de idade, estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, desde o passado fim-de-semana, indiciados de posse ilegal de 1.100 quilogramas de pedras preciosas do tipo safira.
O caso aconteceu no distrito de Sussundenga e envolve também um ancião de 70 anos de idade, que é considerado dono das pedras em alusão.
O cidadão é um camponês e alegou que permaneceu muito tempo sem saber que as pedras que sempre via na sua machamba eram preciosas e podia vendê-las. Só despertou quando certas pessoas disseram que podia fazer dinheiro.
Ele contou que as pedras preciosas eram exploradas na região de Nhangúzuè, onde tem machamba e foi surpreendido pelos agentes da Lei e Ordem quando se encontrava em actividade.
Segundo o visado, pretendia vender o produto a 30 meticais por quilograma e dedica-se a esta actividade há tempo.
Aliás certa vez comercializou um quilograma da mesma pedra a 10 meticais por desconhecimento do valor real, mas alguém o chamou atenção sobre os prejuízos que acumulava.
A Polícia em Manica disse que foi a população de Nhangúzuè que denunciou o facto. Mas o adolescentes de 17 anos, que responde pelo nome de Panganai Moyowatchena, defendeu-se justificando que apenas é empregado do idoso com quem está preso.
O miúdo disse ainda que acabava de ser contratado para auferir 100 meticais/dia.
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