Uma mulher de 23 anos de idade interrompeu, deliberadamente, uma gravidez de quatro meses e abandonou o feto na rua, no domingo (06), na cidade de Inhambane, província com o mesmo nome.
A jovem, residente no bairro Liberdade 3, está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) de Inhambane, por se tratar de um crime punível por Lei.
Segundo ela, provocou o aborto porque a gravidez não foi planificada e o feto ficou à vista pública por acaso. “Não era minha intenção desfazer do feto na via pública”.
Tudo aconteceu quando “eu ia ao hospital com a minha avó. Eu disse a ela que estava com dores de estômago, sem saber que era por causa do efeito dos comprimidos que tinha introduzido para provocar o aborto”.
A cidadã, que escapou de um linchamento protagonizado por populares, na sua maioria mulheres, disse que para interromper a gravidez pagou 400 meticais a um técnico de saúde do Hospital Provincial de Inhambane.
A mulher alegou ainda foi o seu namorado que a convenceu a enveredar por esta prática devido à falta de condições, para além de que ela já é mãe de uma criança de três anos de idade e, por enquanto, não pretende ter mais filhos.
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