União e Maxaquene jogavam a salvação da época na final disputada no passado sábado(05) no estádio nacional do Zimpeto, os “hidroeléctricos” dependeram de si para chegar ao título nacional mas viram o troféu ser-lhes “roubado” em casa pelo Ferroviário da Beira enquanto os “tricolores” fizeram mais uma época desastrosa. F
ulgurantes entraram os pupilos de Artur Semedo que com muita sorte viram Bernardo abrir-lhe o marcador, no minuto 11, na tentativa de cortar um cruzamento da direita de Kambala o defesa “tricolor” fez um chapéu ao seu guarda-redes.
No minuto seguinte outro brinde do Maxaquene, um defesa atrasou para o seu guarda-redes, Guirrugo obrigado a jogar com os pés foi pressionado por Luís Miquissone que conseguiu levar a melhor e atirar para o fundo das redes.
Cerca de dez minutos depois a União Desportiva chegou ao terceiro, Kambala combinou com Cremildo que foi ao flanco direito servir o companheiro que com o pé direito não deu chances ao guarda-redes Guirrugo.
Depois do intervalo a equipa treinada por João Figueredo correu atrás do prejuízo, também beneficiada pela falta de frescura física dos “hidroeléctricos”, mas só chegou ao golo de honra no minuto 70.
Bernardo que abrira caminho para a vitória da União redimiu-se. Depois de ter falhado a conquista do Moçambola de 2016, a União Desportiva do Songo venceu assim a sua primeira vez a Taça de Moçambique, a primeira para a província de Tete, e garantiu ainda a sua presença na Taça da Confederação Africana de Futebol(CAF) de 2017.
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