Uma mulher de 35 anos de idade está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, acusada de matar o marido com recurso a um veneno ainda não identificado, alegadamente por ciúmes. Já na cidade da Beira, uma outra cidadã encontra-se presa sob suspeita de espancar mortalmente o marido por motivos não esclarecidos.
O homicídio da capital do país aconteceu no bairro de Mafalala e o casal vivia junto há mais de cinco anos. A indiciada negou o crime que pesa sobre si e alegou que o marido pode ter morrido por falta de alimentação em casa da amante, que por sinal é sua vizinha.
Testemunhas disseram ao @Verdade que a cidadã teria, por diversas vezes, avisado ao marido que não gostava do facto de este ter uma amante, o que iria acabar mal. As ameaças repetiam mas ninguém levava a sério.
A outra mulher com que o finado mantinha uma relação extra-conjugal queixou-se de ter sido insultadas e agredida fisicamente na sua própria pela suposta homicida.
Antes de cometer o crime de que é acusado, a cidadã dirigiu-se à casa da sua rival para informar que iria, no mesmo dia, matar o marido para as duas ficarem sem ele.
Consumado o acto, contactou novamente a sua rival para comunicar que as duas já eram viúvas.
Incrédula, uma das vizinhas que ouviu tais declarações quis ver o corpo e quando teve certeza de que o cidadão não estava mais em vida procurou saber o que leva uma pessoa aparentemente ajuizada a tirar a vida de um outro ser humano só por ciúmes.
Os vizinhos, todos desorientados com o sucedido, contaram que o casal brigava com frequência e a cidadã ora detida dizia a qualquer pessoa, sem receio, que entre o seu marido, ela e a amante alguém iria perecer.
Relativamente ao caso da Beira, o mesmo deu-se no bairro Macute, onde a indiciada está presa na 6a esquadra. A agressão que acabou em morte foi denunciada pelos vizinhos, segundo Daniel Macuacuá, porta-voz da PRM em Sofala.
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