Seis indivíduos, dos quais cinco elementos do Policiamento Comunitário de Maluana e um chefe de quarteirão, encontram-se detidos, desde a semana passada, no Comando Distrital da Manhiça, província de Maputo, suspeitos de torturar um cidadão até à morte, alegadamente porque a vítima tentou abusar sexualmente de uma mulher.
Os indiciados amarraram, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país, órgãos genitais do malogrado como forma de forçá-lo a confessar que violou sexualmente da referida mulher.
O chefe de quarteirão de Maluana é acuado de ordenar a tortura da vítima quando esta caiu nas mãos dos membros do Policiamento Comunitário. Teria sido ele, ainda de acordo com a Polícia e os seus comparsas, que mandou buscar a corda com a qual os órgãos genitais do finado foram atados.
Em seguida, os órgãos genitais foram amarados a um bloco e o malogrado obrigado a arrastar por uma certa distância, o que levou à morte do cidadão.
“Perguntámos ao violador se ele teria ou não feito sexo com a senhora, mas negou. Quando questionámos por que razão fazia isso ele alegou que não tinha mulher”, relatou o chefe de quarteirão, acrescentando que o finado despiu em público e proferiu insultos para todos que se encontravam no local do crime.
Emídio Mabunda, porta-voz da PRM na província de Maputo, condenou o homicídio e disse que os elementos do Policiamento Comunitário devem observar as regras que norteiam a sua actividade.
De acordo com a autoridade policial, os desmandos constatados nas comunidades devem ser transmitidos à PRM, o que significa que os membros do Policiamento Comunitário não devem actuar a seu bel-prazer.
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