O pai da jovem australiana encontrada sem vida numa praia no sul de Moçambique, a 09 de Novembro deste ano, continua a mover céu e terra na expectativa de encontrar possíveis explicações sobre o que terá originado a morte da filha, e não crê que ela perdeu a vida por asfixia ao cair de cara, segundo os exames de autópsia realizados em Moçambique e na África do Sul.
Apesar de estar à espera dos resultados de uma terceira autópsia, que só estarão disponíveis em Janeiro próximo, conforme avança a imprensa australiana, Paul Warren, parece já ter tido acesso ao processo, que dá conta de que Elly Warren, de 20 anos de idade, foi assassinada.
"Qualquer médico qualificado sabe que não foi uma morte acidental. Ela foi assassinada”, disse o pai da vítima ao jornal “Herald Sun”.
As autópsias efectuadas em Moçambique e na África do Sul afastaram a violência como causa de morte da jovem, e indicaram que ela caiu de frente e perdeu a vida asfixiada pela areia da praia.
Mas Paul Warren acredita no contrário. Para ele, quantidade de areia encontrada nos brônquios esquerdo e direito da filha são sinais de que ela foi violentada.
Cintando uma proeminente patologista em Joanesburgo, com mais de 40 anos de experiência no ramo, Paul declarou, de acordo com aquele jornal, que a patologista também ficou “muito surpresa ao ver quantidade de areia ainda na na boca de Elly, através de dois tubos de brônquios que levavam aos pulmões".
A turista Elly morreu na praia do Tofo, na província de Inhambane, na semana em que devia partir de Moçambique para o seu país. Warren afirmou ainda estar muito preocupado com o perigo em Moçambique, especialmente para as mulheres jovens que viajam sozinhas.
"Eu acho que é muito perigoso, muita gente local está dizendo que tem havido um aumento de estupros", disse ele, citado pelo “Herald Sun”.
"Sinto que a polícia moçambicana está a encobrir as coisas para salvar o seu turismo".
O @Verdade perguntou a Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), em que ponto o assunto se encontrava. “Em relação à informação proveniente da Austrália não temos domínio”, disse na terça-feira (20) o agente da Lei e Ordem, numa conferência de imprensa sobre o balanço das actividades policiais.
Dina reiterou que se constou não ter havido violência na morte da cidadã em causa. Os exames de autópsia demonstraram se tratou de uma “morte natural. Poderia ter havido uma possível paragem cardíaca”, mas em nenhum momento houve violação sexual ou outro tipo de sevícia, ao contrário de informações postas a circular.
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