A bacia hidrográfica do Umbeluzi está sem água devido a situação de seca hidrológica que a Região Sul de Moçambique enfrenta desde 2015. Na semana passada as autoridades do sector de Águas suspenderam o uso de água desta bacia por parte dos agricultores por forma a garantir o normal abastecimento às cidades de Maputo, Matola e Boane.
As 7 horas desta quarta-feira(21) o leito do Umbeluzi estava seco na zona de Goba, de acordo com boletim hidrológico nacional, produzido diariamente pela Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, que no entanto revela que a barragem dos Pequenos Libombos, que nele se situa, mantém a cota acima dos 33 metros o que representa um nível de enchimento de 14,79% o que permite manter as descargas de pouco mais de 3 metros cúbicos, embora o caudal afluente esteja seco.
A previsão para a época chuvosa, que iniciou em Outubro, indicava chuvas normais para a Região Sul e a consequente subida do volume de de água disponível na bacia do Umbeluzi, um cenário que não está a acontecer.
De acordo com a ARA Sul, a bacia do Umbeluzi nasce na Swazilândia e entra em Moçambique pela vila fronteiriça de Goba. Os principais afluentes em Moçambique são os rios Calichane e Movene, respectivamente a montante e a jusante. Esta Bacia é internacional e possui uma área total de cerca de 5.460 quilómetros quadrados, dos quais 3.140 quilómetros quadrados correm na Swazilândia, 80 quilómetros quadrados na RSA e os restantes 2.240 quilómetros quadrados em Moçambique.
No passado dia 15, quando o leito registava 1,5 metros o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e a ARA Sul decidiram suspender o uso de água desta bacia hidrográfica por parte dos agricultores.
Na altura a empresa Águas da Região de Maputo explicou ao @Verdade o fornecimento de água potável às cidades de Maputo, Matola e Boane estava a acontecer normalmente
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