Três indivíduos foram mortos em circunstâncias não esclarecidas e o quarto ficou gravemente ferido, na semana finda, na cidade de Maputo e nos distritos de Lago, Chimbunila e Mecanhelas, na província do Niassa.
Na capital do país, o homicídio aconteceu no bairro de Malhangalene, onde um cidadão pôs termos à vida do próprio irmão com recurso a uma faca e seguida colocou-se em fuga. Porém, hora mais tarde ele foi detido.
Bernardino Rafael, comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM), não ofereceu pormenores em relação ao caso, mas deplorou a atitude do presumível homicida e disse que este tentou separar a cabeça da vítima do resto do corpo.
O agente da Lei e Ordem falava segunda-feira (30), no Pavilhão do Estrela Vermelha em Maputo, onde se efectuava o balanço do 10º Conselho Ordinário da corporação.
Aliás, Bernardino Rafael mostrou-se indignado com a banalização da vida e disse que em relação à violência, no ano passado foram registados 2.952 casos, ou seja, 582 vítimas a mais em relação a 2015.
“Há pessoas nas famílias que matam ou mutilam os seus membros. Porquê tanta violência doméstica?”, questionou o comandante, para quem, com este andar da carruagem, um dia, a violência doméstica será um caso de “saúde pública” no país, devido à sua maior incidência nas unidades sanitárias e policiais.
No Niassa, os assassinatos e agressão física deram-se nos distritos de Lago, Chimbunila e Mecanhelas. As vítimas tinham idades que variam de 30 a 36 anos, de acordo com a Polícia local.
No que tange à morte registada em Lago, a mesma resultou de uma contenda cujos motivos são desconhecidos.
No outro distrito, o malogrado foi encontrado na via pública com fortes golpes nos braços e na cabeça. As autoridades suspeitam que o finado tenha sido antes submetido a maus-tratos.
Em Mecanhelas, no povoado de Mutuver, dois supostos bandidos, neste momento foragidos, feriram com gravidade um cidadão após invadirem a sua casa para roubar.
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