Três pessoas morreram e outras 18 são dadas como desaparecidas em consequência do naufrágio de uma lancha de fabrico artesanal, ocorrido na manhã de sábado (11), no rio Chipaca, em Quelimane, província da Zambézia.
Três pessoas sobreviveram mas, infelizmente, uma pessoa, por sinal uma mulher, morreu no centro de saúde de Issídua, para onde foi socorrida logo após o incidente.
Das 20 pessoas desaparecidas, dois corpos foram resgatados na manhã de domingo (12), totalizando três óbitos e continuavam as acções de resgate das 18 vítimas em falta.
Alberto Mairas, director provincial dos Transportes e Comunicações disse a jornalistas, momentos após o incidente, que na lancha seguiam a bordo 24 passageiros. Segundo o dirigente, o naufrágio resultou de um erro de navegação.
A tripulação da lancha navegava contra a corrente, numa altura em que a maré estava a vazar, tendo ficado entalado em baixo de uma ponte metálica, há bastante tempo derrocada devido em parte à erosão costeira, disse o dirigente.
Os sobreviventes ouvidos pelas autoridades marítimas disseram que, para além de 24 pessoas, a lancha levava 12 bicicletas e outras carga não especificada. Diante desta situação, presume-se que o naufrágio tenha igualmente resultado do excesso de carga.
A lancha em que as vítimas seguiam viagem, entre Issídua e Madal, foi improvisada para o transporte de passageiros naquele rio.
A referida ponte, de cerca de 95 metros, é uma via imprescindível para a travessia Quelimane/Issídua e vice-versa. Todavia, apesar do perigo a que os utentes estão expostos, desde que a mesma infra-estrutura ruiu, ainda é usada perante olhar impávido das autoridades locais. Alega-se a falta de fundos para a sua reposição.
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