Seis indivíduos estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, desde quarta-feira (01), indiciados de burlar os utentes do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER).
Um dos visados é um funcionário público, de 18 anos de idade, recém-contratado e ainda em fase de estágio. Desde Janeiro deste ano, ele estava afecto ao sector de captação de dados para a obtenção de cartas de condução.
Segundo a sua justificação, há dias fez a captação de dados de uma senhora que lhe tinha sido encaminhada por um conhecido seu.
Um outro jovem, de 29 anos de idade, identificou-se como motorista e pretendia renovar a sua carta de condução, desde a semana passada. Devido à acumulação de multas, ele não podia se fazer ao volante por determinado tempo.
Todavia, para não observar o impedimento de conduzir imposto pelas autoridades, à luz do Código da Estrada, optou em pagar alguém para desbloquear o impedimento mediante o pagamento de 5.000 meticais.
Na companhia deste jovem foram também detidos dois vigilantes de uma empresa de segurança privada, de 41 e 50 anos de idade, respectivamente.
Eles assumiram que há dois prometiam facilitar e acelerar a tramitação dos documentos que alguns cidadãos pretendiam tratar naquela instituição do Estado, sob alçada do Ministério dos Transportes e Comunicações. E cobravam algum dinheiro.
Um outro jovem de 35 anos de idade disse que nunca se evolveu em nenhuma burla. Ele dedica-se à plastificação de documentos.
Paulo Nazaré, porta-voz da PRM na capital do país, disse a jornalistas que os acusados foram presos na posse de 7.500 meticais, com os quais queriam subornar a corporação para escaparem da prisão.
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