Estatísticas de Turismo
Não é novidade para ninguém que as estatísticas moçambicanas não passam de uma trapaça. Aliás, o Governo da Frelimo tem vindo a usar a estatísticas para mentir ao povo moçambicano, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento do país. A título de exemplo, o Governo propalou que em 2015 o número de turistas internacionais que visitou o nosso País foi de 1.633.935 e 1.715.360 em 2016, porém, Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique (AVITUM) e a Federação Moçambicana de Turismo e Hotelaria (FEMOTUR) consideram que esses números não representam aquilo que é a verdade do Turismo nacional. Reconhecendo essa vergonhosa realidade, o ministro da Cultura e Turismo, Silva Dunduro, veio a público afirmar que as estatísticas sobre o número de turistas estrangeiros que têm visitado Moçambique não são verdadeiras. Bem disse o Darell Huff: “Jure em nome das Estatísticas, mas jamais acredite nas juras feitas em seu nome”.
Moçambique pior país para viver
Há muito que Moçambique se tornou num dos piores países para se viver, pois os moçambicanos, quase todos os dias, deparam-se com problemas vergonhosamente preocupantes. Essa situação é resultado de políticas sem entranhas de humanidade postas em marcha pelo incompetente Governo da Frelimo. No entanto, o Índice de Desenvolvimento Humano divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), segundo o qual durante o primeiro ano de governação de Filipe Jacinto Nyusi, e ainda antes da descoberta dos empréstimos ilegais da Proindicus e da Mozambique Asset Management(MAM), Moçambique tornou-se num País onde se vive pior, vem reforçar que já sabíamos por experiência própria. Ou seja, de uma forma geral, o desenvolvimento humano em Moçambique estagnou, e a expectativa de vida continua a ser 55,5 anos de idade. Não obstante, os moçambicanos continuam em vão a acreditar num futuro melhor prometido por quem não pode cumprir por estar demasiado ocupado a saquear os cofres do Estado.
Adiamento do relatório da Auditoria
Não se podia esperar outra coisa, a não ser uma Xiconhoquice de proporções gigantescas a que o Governo de turno já nos habituou. A título de exemplo, a entrega do relatório final da Auditoria Internacional Independente às empresas Proindicus, SA, EMATUM – Empresa Moçambicana de Atum, SA, e MAM – Mozambique Asset Management, SA, que está a ser realizada pela empresa Kroll Associates UK, para a Procuradoria-Geral da República (PGR), foi novamente adiada para o dia 28 de Abril de 2017. Isso mostra o nível da falta de seriedade das nossas instituições que, ao invés de facilitar o trabalho de outros, tendem dificultar. O caso de adiamento da entrega do relatório não passa de uma manobra para limpar a imagem dos indivíduos que estão envolvidos nessa que é considerada a maior burla de todos os tempos no país.
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