Dois cidadãos recentemente restituídos à liberdade, após cumprirem anos de cadeia, encontram-se novamente a contas com as autoridades policiais na cidade da Beira, província de Sofala, acusados de protagonizar assaltos com recurso a armas de fogo.
Aquando da sua detenção, o grupo estava na posse de uma pistola de pressão de ar, cuja origem ainda é desconhecida.
Sobre a posse da pistola em alusão, os dois indivíduos acusaram-se, dificultando o trabalho da corporação. Eles estão em liberdade há pelo menos dois meses. Todavia, parece que o tempo em que estiveram enclausurados não serviu para se ressocializarem.
Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), os dois suspeitos, que afirmaram terem se conhecido na cadeia, onde um deles esteve preso durante oito anos, faziam parte de uma quadrilha bastante perigosa que aterrorizava o bairro de Esturro.
Com a neutralização destes indivíduos, alguns roubos com recurso a arma de fogo ocorridos naquela zona foram esclarecidos, disse Daniel Macuácua, porta-voz da PRM em Sofala. Um dos supostos meliantes, identificado pelo nome de António Sitoe, está internado no Hospital Central da Beira (HCB) em consequência de ter sido alvejado a tiro numa das pernas pelos agentes da Lei e Ordem, quando alegadamente tentava fugir.
O outro integrante do grupo, de nome Artemísio Fidel, encontra-se preso na 11a primeira esquadra da PRM na Beira.
“Furtámos um telefone do comandante Fazenda e eu fiquei oito anos preso. Estou arrependido e não sei porquê estas coisas acontecem assim”, disse Artemísio, em declarações à imprensa
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