O Benfica fechou neste a temporada 2016/17 com chave de ouro, vencendo o Vitória de Guimarães por 2 a 1, conquistando a Taça de Portugal em futebol e juntando-a ao campeonato.
Foi a 26ª da história do clube da Luz e a 11ª dobradinha, precisamente três anos depois da última, assegurada ainda na era Jorge Jesus, num jogo que também fica para a história como o primeiro de cariz oficial em que foi utilizado o videoárbitro.
Ironia do destino, o Vitória de Guimarães acabou por ficar na história das duas festas do Benfica esta temporada - foi diante dos vimaranenses que os encarnados conquistaram o tetra com uma goleada (5 a 0) na Luz e ontem no Jamor nova vitória valeu a conquista do troféu.
Rui Vitória, na sua segunda época ao serviço do Benfica, entrou para a restrita galeria dos treinadores que conseguiram acumular no mesmo ano o campeonato e a Taça de Portugal, isto numa temporada em que os encarnados somaram 38 vitórias em 54 jogos oficiais e marcaram um total de 118 golos (média de 2,1 por jogo).
A conquista da Taça de Portugal encerra ainda um ciclo para pelo menos três jogadores do Benfica. Nélson Semedo, Victor Lindelöf e Ederson deverão rumar a outras paragens e permitir ao clube um bom encaixe financeiro.
O primeiro tempo foi fraco (demasiado calculismo das duas equipas, que jogavam sobretudo para não cometer erros), com um Vitória de Guimarães um pouco mais dominador, a tirar partido do maior músculo dos seus jogadores, e com Marega e Raphinha como elementos mais desequilibradores. Isto perante um Benfica que sentia dificuldades em impor o seu jogo - só Salvio e Pizzi conseguiam fugir às marcações.
A entrada do Benfica na segunda parte não poderia ter sido mais eficaz e em apenas cinco minutos a equipa de Rui Vitória viu-se com dois golos de vantagem. O primeiro surgiu aos 48 minutos, com Jiménez a picar a bola por cima do guarda-redes Miguel após uma defesa incompleta do guardião do Vitória a um remate de Jonas. E aos 53 minutos Salvio fez o segundo de cabeça, a corresponder a um cruzamento perfeito de Nélson Semedo e a uma jogada de grande categoria dos encarnados.
Parecia tudo decidido, até porque o Vitória foi obrigado a atacar com mais gente e abriu espaços para as transições rápidas do Benfica, que jogava bem melhor neste segundo tempo. Mas o resultado estava longe de estar decidido. Marega quase reduziu de livre (58 minutos), Jonas cabeceou ao poste (66 minutos), Samaris cortou na hora H uma bola que Teixeira se preparava para colocar nas redes de Ederson (76")... e Zungu reduziu de cabeça após canto, num lance em que a defesa do Benfica ficou a dormir.
Faltavam 12 minutos para o final. O Vitória acreditava, nas bancadas ninguém arredava pé, mas foi o Benfica que em duas ocasiões perdeu a oportunidade de matar o jogo e acabar com a ansiedade, com Salvio, Pizzi e Jiménez a falharem de forma incrível a estocada final no Vitória.
Hugo Miguel apitou então para o final e ato contínuo a maioria dos jogadores do Vitória atirou-se para o chão.
A festa foi vermelha.
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