O líder da oposição queniana, Raila Odinga, convocou neste domingo uma greve em apoio à sua reivindicação à presidência e acusou o partido no poder de "derramar o sangue de pessoas inocentes", apesar da crescente pressão sobre ele para que reconheça a derrota eleitoral.
Na sexta-feira, a comissão eleitoral anunciou a vitória, com 1,4 milhão de votos, do candidato Uhuru Kenyatta. Observadores internacionais afirmaram que as eleições de terça-feira foram justas, mas Odinga acusa manipulação do resultado. Ele não forneceu provas documentais.
O comício, em que Odinga fez seu primeiro discurso desde quinta-feira, foi uma mensagem inequívoca de que ele não tem intenção de desistir, apesar dos pedidos da comunidade internacional.
Conflitos entre policiais e civis causaram mortes, nos quais o porta-voz presidencial Manoah Esipisu culpa os manifestantes pelo derramamento de sangue.
Pelo menos 24 pessoas morreram - incluindo uma menina de 9 anos – nos conflitos relacionados às eleições até agora, segundo informações de um grupo de direitos humanos divulgadas no sábado. A Cruz Vermelha do Quénia declarou no sábado que havia tratado 93 pessoas feridas.
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