A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da Mauritânia anunciou, domingo à noite, uma larga vitória do “Sim”no referendo constitucional de sábado último, no país, com 85,61 porcento dos votos a uma de taxa de participação de 53,75 porcento.
Os cidadãos Mauritanos foram chamados a pronunciar-se "sobre a supressão do Senado, a criação de Conselhos Regionais, a modificação dos símbolos nacionais (bandeira e hino) e a fusão de algumas instituições estatais das quais o Alto Conselho Islâmico e a Provedoria da Justiça".
Assim, sobre a bandeira nacional, serão acrescentadas duas faixas vermelhas nas partes superior e inferior "para simbolizar o sangue vertido pelos mártires", enquanto que os sinais distintivos da atual bandeira, incluindo um crescente de estrela amarela em fundo verde, não serão alterados.
Por outro lado, serão introduzidas no atual hino "palavras de homenagem aos heróis nacionais". Os detradores do projeto referendário assimilam-no a uma iniciativa visando "reescrever a história da Mauritânia, o que vai aumentar a divisão entre as diferentes comunidades nacionais".
Um vasto coletivo da oposição reunida no seio do Grupo 8, uma coligação de partidos políticos, organizações da sociedade civil, centrais sindicais e personalidades independentes, que apelou para o boicote, denuncia “uma mascarada referendária” cujo resultado “representa um golpe de Estado constitucional”.
O G8 lembra que qualquer projeto de revisão da Constituição deve ser aprovado por dois terços dos deputados na Assembleia nacional e dos membros do Senado, para ser submetido a referendo.
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