Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Enterro em vala comum das vítimas de Quissico
A falta de consideração em relação à dignidade do povo por parte das autoridades moçambicanas é simultaneamente preocupante e revoltante. O exemplo mais repugnante disso deu após o acidente de viação no qual 12 pessoas morreram e outras 42 contraíram ferimentos na região de Devessa, a 12 quilómetros a sul da vila de Quissico, no distrito de Zavala, província de Inhambane, quando o autocarro em que viajavam pegou fogo depois de embater em obstáculo fixo. Se nenhum esforço por parte das autoridades em identificar, os corpos foram depositado numa vala comum, numa decisão deveras precipitada. Este tipo de enterro é geralmente o último recurso, até porque uma autópsia permitiria identificar as pessoas e as circunstâncias exactas em que as mortes ocorreram. Porém, as nossas autoridades ávidas em livrar-se dos moçambicanos recorrem a esse tipo de soluções, que representa um desrespeito as famílias e a todos os moçambicanos.
Violação de embargo à Coreia do Norte
Definitivamente, o Governo da Frelimo é trapaceiro e mafioso. Após enganar os moçambicanos, relativamente às dívidas contraídas de forma ilegal, tentou fazer o mesmo as Organizações das Nações Unidas (ONU), ao violar o embargo e sanções impostas a Coreia do Norte. O Governo da Frelimo envolveu-se em negocições com a companhia norte-coreana Haegeumgant Trading Corporation para a venda de mísseis portáteis terra- ar, sistemas de defesa anti-aéreos, outro tipo de mísseis terra-ar e um sistema de radar à empresa moçambicana Monte Bingo, a companhia que detém 50 por cento das acções na ProIndicus, uma das empresas envolvida no escândalo das dívidas ilegais. O mais caricato é que o Governo ainda não forneceu uma resposta substantiva ao inquérito feito pela ONU. Esta é sem dúvidas mais uma prova de que o Governo da Frelimo é inconsequente e insensato.
Selecções de Hóquei e básquetebol masculinos
É impressionante a nossa ânsia por vitórias ou bons resultados em diversas modalidades do desporto, quando não há investimentos na preparação dos atletas que participam das competições internacionais. É o caso ç q p p das selecções nacionais de hóquei em patins e básquetebol masculinos. A selecção de hóquei regressou do mundial de Najing, na China, com um inglório 8º lugar e sem o estatuto de melhor selecção do continente africano. Desde 2009 que a nossa selecção não tinha tão má prestação. Não fugindo à regra, a selecção nacional de basquetebol sénior masculina perdeu na terceira partida que realizou no Campeonato Africano que decorre no Senegal e na Tunísia. Com duas derrotas Moçambique falhou o apuramento para os quartos- -de-final. Certamente, os moçambicanos não se lembram da última vez que esteve nos quartos-de-final daquela prova. Quanta Xiconhoquice!
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