O Exército da Argélia enviou 50 mil soldados para a fronteira com a Líbia, uma resposta às ameaças de atentados terroristas recebidas pelo país.
Segundo o jornal "Al Jabar", que cita fontes de segurança, o nível de preocupação foi provado por uma "visita urgente" realizada ontem pelo vice-ministro de Defesa, Ahmed Gaid Salah, à região sudeste do país, um dos motores da economia argelina.
Gaid Salah avaliou relatórios elaborados nos últimos dias que apontam sobre a infiltração de membros de grupos salafistas e jihadistas procedentes da Líbia na Tunísia, Níger e Argélia. Segundo o relatório, são grupos armados com grande experiência e vínculos com a organização Al Qaeda no Magrebe Islâmico e com a filial do Estado Islâmico na Líbia.
O objetivo desses homens seriam executar ataques para se vingar os países vizinhos que colaboram com as autoridades líbias no combate ao terrorismo.
O temor é que o grupo que matou 17 policiais egípcios na última sexta-feira tenha fugido para Líbia e, de lá, busque cruzar a fronteiras de outros países, como Níger, palco de um atentado contra os interesses dos Estados Unidos no início do mês, explica o jornal.
A actividade jihadista e o tráfico de armas e combustível cresceram de forma considerável na Argélia neste ano, estimulados pela crescente instabilidade na região, em particular por causa da porosa fronteira compartilhada com a Tunísia e a Líbia.
Segundo a revista especializada em temas militares "Al Yeish", ligada ao Ministério da Defesa da Argélia, 125 jihadistas foram mortos pelas Forças Armadas e outros 225 acabaram detidos.
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