Pela primeira vez em muitos anos houve pouca especulação de produtos alimentares durante as festas do Dia da Família em Moçambique. Mérito para a acção proactiva de 107 brigadas e 12 piquetes da Inspecção das Actividades Económicas(INAE) que incansavelmente inspeccionaram 4.818 estabelecimentos comerciais, bancas e barracas incluídas, em todo país. “Dos 12 produtos básicos em que fazemos o controle da margem máxima dos preços quase todos mantiveram os mesmo preços da semana anterior”, revelou Rita Freitas ressalvando no entanto alguns aumentos pontuais particularmente na província do Niassa onde o carapau, a farinha de trigo e os ovos foram vendidos na semana passada ligeiramente acima do preço de referencia.
Na semana de 19 a 26 de Dezembro a INAE inspeccionou 1879 lojas de comércio a retalho, 1317 bancas nos mercados municipais, 619 barracas dentro dos mercados que vendem produtos alimentares, 535 estabelecimentos da área de restauração e hotelaria e outros 227 de comércio a grosso indústria e informais em Moçambique.
De acordo com Rita Freitas, a inspectora-geral da INAE, nos 4.818 locais vistoriados a higiene deficitária e a falta de extintores ou extintores com prazos vencidos são os principais problemas aos quais se juntam “trabalhadores sem uniforme, trabalhadores sem os cartões de saúde principalmente nas áreas que lidam com produtos alimentares, produtos em contacto directo com o chão, mistura de produtos alimentares e de higiene, falta de afixação de preços, produtos fora do prazo e mal conservados é outro grande problema, presença de animais de estimação, falta de placas de proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos”.
Como resultado dos problemas identificados foram multados os estabelecimentos prevaricadores no montante global de 55.607.706,02 meticais.
Entretanto a instituição pública, provavelmente aquela que melhor trabalho realizou em 2017, concentrou os seus inspectores no controle da margem máxima dos preços de 12 produtos considerados básicos tendo garantido que na generalidade mantiveram quase que os mesmo preços da semana anterior a da festa da Família.
Muita especulação na província do Niassa
No entanto a inspectora-geral da INAE revelou a jornalistas, em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira(27) em Maputo, que do rol dos produtos básicos registou-se especulação na província do Niassa onde o carapau foi vendido a 140 meticais, o quilo de farinha de trigo a 75 meticais, e a dúzia de ovos a 230 meticais.
Na província de Cabo Delgado os inspectores encontraram o quilo do tomate a ver vendido pelo exorbitante preço de 100 meticais e na província de Nampula comerciantes venderam o quilo de cebola a 80 meticais.
A INAE detectou na província da Zambézia especulação do frango congelado que chegou a ser comercializado a 250 meticais e da batata que o quilo foi vendido a 50 meticais.
Em Tete a especulação foi da farinha de milho, cujo quilo chegou aos 60 meticais, e da batata, cujo quilo foi vendido a 50 meticais, assim como em Sofala e Inhambane.
Na província de Manica o preço do açúcar chegou aos 70 meticais, tal como em Inhambane.
Na província de Maputo houve “candonga” do frango congelado, a 250 meticais, e de feijão manteiga, comercializado a 100 meticais o quilo.
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