À semelhança do ano passado, 2017 foi um ano atípico para os moçambicanos. A situação económica da população continua a deteriorar-se como principal efeito das dívidas contraídas ilegalmente pelo Governo da Frelimo, não havendo ainda sinais de recuperação a curto ou médio prazo. Assistimos ao aumento galopante dos bens de primeira necessidade, assim como vimos o Executivo de Nyusi a fazer cortes no orçamento, sobretudo nos assuntos sociais e para o bem-estar da população, para investir na aquisição de viaturas de luxos para os dirigentes e outras mordomias.
Não só esses assuntos marcaram o ano de 2017. Também o povo moçambicano foi brindado com a alteração do Código do Imposto sobre Consumo Específicos, no qual se destaca o aumento da taxa de importação de viaturas com mais de sete anos e tributar viaturas com cilindrada inferior a mil centímetros cúbicos. Estas manobras levadas a cabo por Nyusi e os seus títeres visavam apenas saquear o povo e subjugá-lo.
Vimos também os supostos mandatários do povo a agirem mais uma vez contra o povo, ao ignorarem o pedido de declaração de inconstitucionalidade da Resolução da Assembleia da República que aprova a Conta Geral do Estado de 2015, na qual estão inscritas as dívidas ilegais.
Diante dessas e outras situações adversas por que passam os moçambicanos, a questão que se coloca é: O que nos reserva o ano de 2018? Certamente, nada de novo. Aliás, a resposta mais fiel e sincera já foi dada pelo Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, quando afirmou peremptoriamente que o nosso país continuará a ter uma “vida difícil”. A inflação, pois, vai continuar a subir. As pressões ao orçamento moçambicano também não vão dar tréguas. Ou seja, os cidadãos honestos e o sector produtivo continuarão a ser asfixiados, para continuar a sustentar os caprichos do Governo da Frelimo.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já foi claro ao anunciar que não vai negociar com o Governo de Filipe Nyusi qualquer tipo de ajuda ao Orçamento do Estado, a não ser que seja totalmente esclarecida a questão das dívidas contraídas ilegalmente pelo Governo de Armando Guebuza e responsabilizados os culpados por esse duro golpe aos moçambicanos.
Portanto, temos de mudar de regime e de Governo urgentemente, pois a triste situação no qual os moçambicanos vivem é dramaticamente revoltante, e é evidente que nada será feito de modo que a população tenha hospitais e assistência médica, escolas em condições, água potável, estradas transitáveis e, em suma, que viva com dignidade que merece.
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