O Instituto de Cereais de Moçambique(ICM) tem 6 milhões de dólares norte-americanos para usar como fiador das indústrias privadas de agro-processamento e pequenos agentes de comercialização que enfrentam dificuldades financeiras para adquirirem todo o milho produzido na recente campanha agrícola. “(...)Nós pagamos ao produtor que fornece à indústria que processa e tem 45 a 60 dias para fazer o reembolso” revelou ao @Verdade o diretor-geral da instituição, João Macaringue.
A crise financeira e económica que o nosso país enfrenta está a condicionar o aproveitamento da boa campanha agrícola registada principalmente no Centro e Norte de Moçambique. Até Setembro mais de 2,3 milhões de toneladas de milho tinham sido produzidas, mais 10% do que em igual período do ano passado, mas as indústrias de agro-processamento e os pequenos agentes de comercialização agrícola não têm liquidez para comprar o cereal disponível nas machambas.
Procurando salvaguardar os investimentos dos camponeses e agricultores o Governo vai disponibilizar 5 a 6 milhões dólares norte-americanos para ICM comprar o milho e coloca-lo nas indústrias de processamento.
“O que está acontecer neste momento as industrias tem dificuldades financeiras para comprar o milho, o ICM por mandato do Governo vai fazer uma intermediação, nós pagamos ao produtor que fornece à indústria que processa e tem 45 a 60 dias para fazer o reembolso ao Instituto de Cereais”, revelou João Macaringue ao @Verdade.
O diretor-geral do Instituto de Cereais de Moçambique esclareceu ao @Verdade que vão ser identificados alguns operadores agrícolas, intervenientes na comercialização e agro-processamento, “para serem os intermediários neste processo, nas províncias mais problemáticas”.
É parte da estratégia, de acordo com Macaringue, criar uma reserva alimentar de milho nas províncias de Tete, Zambézia e Niassa.
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