O processo de fusão entre a TDM-Telecomunicações de Moçambique e a mcel-Moçambique Celular deverá estar concluído até Dezembro de 2018, altura em que terão sido já criadas as condições necessárias para a convergência de ambas instituições, nas áreas de recursos humanos, de infra-estruturas, sistema comercial e vendas e sistemas tecnológicos e de informática.
Esta previsão foi feita por Rafique Jusob, Presidente do Conselho de Administração da mcel e TDM, à margem do 2º Conselho de Direcção Alargado, que reuniu, entre os dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, em Maputo, os gestores provinciais da TDM, para fazer o balanço sobre o plano de negócio de 2017 e aferir o seu grau de execução até Setembro do mesmo ano.
Esta importante reunião teve como convidados vários quadros da direcção da mcel. Neste momento, a TDM e a mcel, segundo realçou Rafique Jusob, vão ter que trabalhar no sentido de dar prosseguimento à fusão, apesar de enfrentarem ainda muitos desafios nas vertentes comercial, tecnológica e humana.
“Os desafios estão relacionados com questões financeiras, mudança de mentalidade e da cultura organizativa das duas empresas e ainda o escasso tempo disponível para a efectivação da fusão (18 meses), cujo processo, normalmente, leva três anos ou mais”, explicou, destacando a necessidade de se desenvolver uma cultura corporativa única, moderna e actuante, de acordo com as necessidades do mercado.
Na sua opinião, ao fazer o balanço das actividades realizadas, o 2º Conselho de Direcção Alargado tem como finalidade definir os próximos passos a seguir no âmbito comercial, tecnológico, da expansão da rede, bem como da “formação especializada e reorientação da capacidade instalada e reorientação humana que esta empresa vai ter no futuro”.
Segundo consta, foram já dados passos significativos nos pilares humano, saneamento de contas, jurídico e da convergência tecnológica. “A fusão só poderá ocorrer quando estiverem criadas todas as condições necessárias para esse fim”, disse, acrescentando que “temos uma equipa que está a trabalhar nesses quatro pilares essenciais e agora vamos passar para a fase dois, relacionada com as auditorias às contas e o saneamento financeiro das duas empresas, incluindo a reavaliação dos seus activos, para depois transferir os activos e passivos para a futura empresa a criar”.
A perspectiva é garantir a manutenção da autonomia das duas empresas, com personalidade jurídica independente nas suas actividades até se fazer a fusão. Importa realçar que, até ao primeiro trimestre do próximo ano, e pela via do concurso, se vai concluir a nomeação de uma Comissão Executiva, que terá como objectivo prosseguir a implementação do calendário da fusão de ambas empresas, que deverá estar terminada em Dezembro de 2018.
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