O partido que governa a África do Sul, o Congresso Nacional Africano (ANC), negou-se neste sábado a comentar informações de que a legenda forçará o presidente do país, Jacob Zuma, a renunciar. Os líderes do partido estão reunidos para decidir o programa do partido para 2018. A emissora eNCA afirmou no sábado que o comité nacional executivo do ANC decidiu na sexta-feira que pedirá a renúncia de Zuma e que, caso o presidente se recuse, seria forçado a deixar o cargo pela coalizão de seis partidos que ocupa o poder.
A emissora não citou qual era a fonte da informação.
Um membro do comité que não quis se identificar disse ao site News24 que a decisão é unânime. O segundo mandato de Zuma termina apenas em 2019.
O novo comité executivo não mencionou sua possível saída antecipada do cargo em comunicado emitido após se encontrar pela primeira vez na quinta e sexta-feiras sob uma nova liderança, de Cyril Ramaphosa.
Perguntada sobre as informações relativas à possível renúncia, uma porta-voz do ANC disse: “Não podemos confirmar rumores de coisas que desconhecemos. O comité executivo emitiu um comunicado sobre a totalidade das discussões de ontem”.
Zuma mantém o apoio de uma parte da liderança do ANC, mas muitos outros no partido argumentam que ele manchou a imagem do movimento de libertação mais antigo de África. Enquanto ele esteve no cargo, a economia também se desacelerou.
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