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terça-feira, 31 de julho de 2018

MINEDH quer escolas particulares mais envolvidas no combate ao que obstrui a formação do Homem

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) reuniu-se, na segunda-feira (30), na capital do país, com as confissões religiosas que fundaram e gerem as escolas particulares, com as quais colabora no processo de instrução, para discutir formas de efectivação e operacionalização do protocolo de cooperação assinado pelas partes, com vista a apoiar o Governo na melhoria da qualidade do ensino, simplificar a articulação e tornar célere a abertura de novas escolas.

Estiveram no encontro pelo menos os representantes de 12 confissões religiosas, cuja experiência na área da educação é aos olhos do MINEDH incontestável, mormente no que à moralização da sociedade para o combate a práticas nocivas diz respeito.

Foram partilhadas experiências e ideias sobre os mecanismos de articulação e alinhamento das acções desenvolvidas pelo Executivo no âmbito da Educação, tendo-se enfatizado que a sociedade está em metamorfoses, algumas críticas, que as instituições não devem perdê-las de vista.

A ministra do sector, Conceita Sortane, disse que o Executivo iniciou este ano a “revisão do regulamento dos estabelecimentos particulares de ensino, com vista a tornar célere o processo de abertura de novas escolas, por entidades privadas” que reforçam as acções do Estado na formação do Homem.

O MINEDH, segundo a fonte, está consciente e atento aos desafios que prevalecem em relação à almejada educação com qualidade, à assiduidade dos professores e dos alunos, à retenção dos alunos nas escolas e à necessidade de as crianças concluírem os níveis escolares, sobretudo primários e em tempo útil.

Conceita Sortane insistiu na necessidade de os pais e encarregados de educação acompanharem o processo de instrução dos seus filhos e, para o efeito, pediu às confissões religiosas para que, na suas acções, ajudem na mobilização.

A governante instou, também, à contraparte a envolver-se com mais afinco no combate ao assédio sexual nos estabelecimentos de ensino, “à gravidez precoce, às uniões forçadas, à degradação de valores morais, à prática de actos violentos, ao consumo de álcool e a outras drogas no seio dos jovens”.

Por sua vez, o director nacional de Assuntos Transversais no MINEDH, Ivaldo Quincardete, disse a jornalista que a instituição a que está afecta e as confissões religiosas assinaram um memorando, em 2012, o qual “infelizmente não está a ser cumprido integralmente”. O mesmo deverá ser revisto.



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