A Oferta Pública de Venda (OPV) de acções correspondentes a 7,5 por cento do capital social da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) está atrasado. “É preciso que evitemos dar aqui informações que eventualmente vão dar vantagem a determinadas pessoas” tentou esclareceu o PCA.
Quando em Novembro do ano passado o Presidente Filipe Nyusi anunciou que o capital social da maior empresa estatal seria aberto aos cidadãos, empresas e instituições moçambicanas, depois da surpresa inicial ficou a expectativa que a HCB poderia ser admitida à BVM nos 3 a 6 meses seguintes, tempo considerado normal de um processo do género pela própria instituição dirigida por Salim Valá.
Passados mais de 9 meses apenas é público que a empresa contratou o consórcio composto pelos Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e Banco BIG para liderarem o sindicato bancário para OPV.
“Neste momento não temos falado muito disto pela razão de que a regulamentação sobre esta matéria impõe uma certa moderação nas informações até que os aspectos finais sejam acautelados pelas autoridades competentes que são o Banco de Moçambique e a Bolsa de Valores” tentou explicar nesta terça-feira (28) Pedro Couto, o Presidente do Conselho de Admnistração da HCB.
Falando a jornalistas, e parceiros, durante a Reunião Anual sobre a Performance da Empresa em 2017, Couto não indicou em fase o processo se encontra nem conseguiu dar uma previsão se a OPV irá acontecer ainda em 2018.
“No momento em que o prospecto for aprovado pelo Banco de Moçambique ele será posto publicamente para todos (...) É preciso que evitemos dar aqui informações que eventualmente vão dar vantagem a determinadas pessoas”, concluiu.
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