Arranca, à meia-noite desta terça-feira (25), nas 53 autarquias moçambicana, a campanha para as eleições autárquicas de 10 de Outubro. Os órgãos eleitorais apelam para a urbanidade e, sobretudo, o respeito da diferença de opiniões, para evitar as habituais escaramuças e banho de sangue.
Em Moçambique, a campanha eleitoral tem sido também caracterizada por alteração da ordem pública, mormente em caso de colisão de caravanas, e destruição do materiais de propaganda. Tal ocorre principalmente nas zonas onde determinados partidos políticos julgam que têm maior influência.
Ao @Verdade, o porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Cláudio Langa, disse que está tudo a postos para o começo das actividades de promoção de candidaturas. “Este processo é inteiramente da responsabilidade dos partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos proponentes”.
Porém, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o STAE vão acompanhar o processo de perto e esperam que decorra dentro das regras e dos limites impostos pela Lei número 7/2018, de 3 de Agosto, disse a fonte, ajuntando que é preciso, também, que se observe a postura municipal de cada autarquia.
Aos concorrentes, seus militantes e simpatizantes apela-se ao cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos: “haja urbanidade, cidadania e respeito à “diferença de opiniões”, disse Cláudio Langa.
Segundo ele, os eleitores só podem “decidir com consciência” a quem vão delegar o poder, para nos próximos cincos anos dirigir o destino de cada um dos 53 municípios, se “ouvirem atentamente” o que os concorrentes se propuserem a fazer durante os 13 dias de campanha. A “caça ao voto” termina no dia 07 de Outubro. Os dias 08 e 09 são reservados à reflexão.
Em contacto telefónico com o @Verdade, na manhã de domingo (23), Cláudio Langa apelou ainda às formações políticas que têm o costume de “esconder” os seus programas e itinerários da campanha para facilitar o trabalho dos órgãos de comunicação social.
Concorrem 21 partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos, dos quais só a Frelimo, a Renamo e o MDM concorrem em todos os 53 municípios.
O sorteio de tempo de antena ditou que os concorrentes terão cinco minutos por dia, na Rádio Moçambique (RM), e 15 minutos por semana, na Televisão de Moçambique (TVM). Estas serão as primeiras eleições sem Afonso Dhlakama, em Maio deste ano, na sua base em Gorongosa, província de Sofala.
Neste momento, o STAE e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) intensificam a educação cívica no sentido de convencer os eleitores a afluírem em massa às urnas no dia da votação.
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