A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na semana finda, no município da Matola, oito indivíduos acusados de roubo de um cofre que continha 800 mil meticais, após amarrarem o guarda do estabelecimento comercial lesado.
O grupo que orquestrou a operação era composto por 15 indivíduos, dos quais sete continua a monte. Parece que as tarefas estavam devidamente dividas, pois havia motorista para transportar o dinheiro e angariadores da gangue que concretizou o plano.
O porta-voz da PRM, na Matola, Fernando Manhiça, confirmou a ocorrência e disse que já foi instaurado um processo-crime cujos trâmites seguem as devidas vias. Aliás, os indivíduos ora a contas com as autoridades policiais contaram que quando chegaram ao estabelecimento comercial havia um outro grupo que também pretendia roubar o mesmo cofre.
Depois uma concertação, eles uniram esforços e partiram para a acção. Um dos ladrões é um dos guardas do referido do estabelecimento comercial. Ele narrou que foi contactado pelos supostos assaltados e perguntaram se ali entrava e saía muito dinheiro, tendo ele respondido que sim. Passaram dias enquanto se preparava a concretização do assalto, tal como acontece nos filmes.
“Noutro dia eles voltaram e roubámos. Tudo estava combinado”, disse o vigilante. Porque o dinheiro em causa era muito e, por conseguinte, a Polícia não podia estar diante de mais um crime sem esclarecimento, iniciou-se uma investigação que culminou com a descoberta do cofre enterrado numa casa no bairro do Aeroporto. O dinheiro já tinha sido repartido e gasto pelos elementos do grupo. A empresa lesada chama-se “Casa de Alumínio”, na cidade da Matola.
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