O Ministério dos Transportes e Comunicações está a reforçar a capacidade de fiscalização, controlo das actividades marítimas, bem como busca e salvamento, em caso de ocorrência de acidentes marítimos.
Trata-se de um lote de três embarcações flexíveis, com motor “fora de bordo”, com potência de 2X115CV alocadas às Administrações Marítimas de Nacala e Angoche, em Nampula e Pemba, capital de Cabo Delgado.
Avaliadas em cerca de 39 milhões de meticais, as embarcações foram adquiridas pelo Governo para responder à necessidade de dotar as Administrações Marítimas, órgãos locais do Instituto Nacional da Marinha (INAMAR), de meios para o reforço da segurança no transporte de pessoas e bens na costa moçambicana.
Falando na cerimónia simbólica de entrega das embarcações na Administração Marítima de Pemba, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita disse que o Governo está preocupado em garantir a segurança marítima, por isso continuará a alocar meios diversos para que as autoridades marítimas cumpram com o seu papel de monitoria do transporte de pessoas e bens no mar.
Respondendo à preocupação da falta de rebocador no Porto de Pemba, Mesquita anunciou que está para breve a alocação de um rebocador para aquele porto, para garantir manobras seguras de atracação e desatracação de navios, particularmente os petroleiros.
“Continuamos a trabalhar para dotar o Porto de Pemba de maior capacidade de manuseamento de cargas. Em breve, vamos alocar um rebocador vindo do Porto da Beira, para além de estarmos a adquirir equipamento de manuseamento de contentores e carga diversa. Instruímos os gestores do Porto para efectuarem um trabalho profundo de marketing, junto dos agentes económicos locais e companhias de navegação para a divulgação do potencial instalado no Porto de Pemba, de modo a mudarem a percepção de que não há capacidade neste porto para atender à demanda”, disse.
Mesquita observou que - da coordenação a ser feita entre os gestores do Porto de Pemba, sector empresarial e companhias de navegação - deve resultar no aumento de frequência de navios para o Porto de Pemba, garantindo desse modo melhor oportunidade e competitividade, ao invés de as exportações e importações de Cabo Delgado terem que escalar o Porto de Nacala.
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