Contrariamente a indicação das autoridades da Saúde o vibrião colérico não está confinado no bairro da Munhava, os 132 doentes em tratamento na Beira são também provenientes de outros dois bairro e um novo foco do surto eclodiu no distrito de Nhamatanda, no Centro-Oeste da Província de Sofala. As autoridades afirmaram nesta sexta-feira (29) que não existem novas vítimas mortais da cólera ou diarreias mas reviram para 493 o número de óbitos resultantes da passagem do Ciclone IDAI e das cheias que se seguiram no Centro de Moçambique.
O director nacional adjunto do Instituto de Saúde, Eduardo Samo Gudo, disse que o surto de cólera está alastrar-se pela cidade, dos pacientes internados 90 são provenientes do bairro da Munhava, 17 do bairro de Macurungo e outros 25 doentes contraíram o vibrião no bairro de Chingussura.
Eduardo Samo Gudo, falando em conferência de imprensa na cidade da Beira, revelou ainda que foram identificados dois doentes em Nhamatanda o que indica o alastramento do surto para este distrito que foi inundado pelas cheias que se seguiram ao ciclone do passado dia 14.
O director nacional adjunto do Instituto de Saúde disse não existirem novas vítimas mortais decorrentes do surto de cólera no entanto na manhã desta sexta-feira o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) adicionou mais 25 óbitos ao balanço de vítimas mortais dos efeitos combinados do Ciclone IDAI e das cheias.
Em alta foi revisto o número de afectados, 839.748 pessoas, em decorrência da destruição de mais de 98 mil casas que ficaram danificadas ou inundadas. Embora alguns alunos tenham voltado as aulas na capital da província de Sofala o INGC indicou ainda que 143.447 alunos não podem ainda estudar devido a danos em 3.265 salas de aulas.
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