Três indivíduos encontram-se a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), desde a semana passada, no Conselho Autárquico da Matola, acusados de posse de um corno de rinoceronte e 29 munições de uma arma de guerra, do tipo AK-47.
Os visados foram detidos na tarde da última quinta-feira (28), algures no bairro de Infulene.
As munições em causa estavam num carregador de AK-47, que a Polícia está à procura, pois acredita que pode estar na posse de outros elementos do grupo.
Foi também confiscado um fardamento militar, que, segundo um dos detidos, pertence ao seu primo.
O cidadão explicou que quando tomou conhecimento de que havia um corno de rinoceronte à venda telefonou para um potencial comprador, mas não sabia que o mesmo colaborava com a Polícia. “Ele denunciou-nos a fomos presos”.
O outro individuo alegou que é transportador de passageiros e o corno rinoceronte estava na bagagem de um cidadão que penhorou por falta dinheiro para pagar a passagem. “Ele disse para eu ficar com pasta dele e viria buscar quando trouxesse o meu dinheiro”.
Volvidos 30 dias sem o suposto dono dar sinal de vida, o acusado abriu a pasta, descobriu que no interior havia supostamente um troféu e decidiu vendê-lo.
O terceiro suspeito contou que está associado ao crime por ter aceite acompanhar o amigo com o qual está privado de liberdade para um lugar que alegadamente desconhecia.
Enquanto isso, outros cincos indivíduos foram igualmente detidos pela PRM, em Gaza, por abate de dois rinocerontes no Parque Nacional do Limpopo.
Nos termos da “Lei da Conservação”, nº. 16/2014, quem extrair ilegalmente recursos florestais e faunísticos, puser à venda, distribuir, comprar, descer, receber, proporcionar a outra pessoa, transportar, importar, exportar, fizer transitar ou ilicitamente detiver animais, produtos de fauna ou preparados das espécies protegidas ou proibidas, incorre em penas que variam de 12 a 16 anos de prisão.
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