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domingo, 16 de junho de 2019

300 empregados domésticos, dos 487 mil existentes em Moçambique, descontam para Segurança Social

Apenas 300 empregados domésticos, que comemoraram o seu Dia Internacional neste domingo (16), descontam para o Instituto Nacional da Segurança Social (INSS). A Secretária-geral do Sindicato Nacional dos Empregados Domésticos (SINED) apontou os salários baixos, o assédio sexual e a falta de um horário fixo como os principais problemas da classe composta por mais de 487 mil trabalhadores em Moçambique.

No Dia do Massacre de Mueda, Dia da Criança Africana e Dia do Metical o mundo celebra também o Dia Internacional dos Trabalhadores Domésticos. No nosso país, de acordo com o Censo de 2017, existem 487.729 empregados domésticos no entanto o o director do Trabalho, Emprego e Segurança Social da Cidade Maputo, Jafar Buana, revelou que somente 1.700 deles estão inscritos no INSS dos quais só 300 empregados canalizam os seus descontos ao INSS.

“(...)Aproveito esta ocasião para apelar a todos os empregados domésticos a inscreverem-se no INSS, porque nunca se sabe o que será o amanhã e este poderá ser a nossa mão, o nosso olho, a nossa perna”, disse Buana na praça dos Heróis Moçambicanos.

Para Secretária-geral do Sindicato Nacional dos Empregados Domésticos (SINED), Maria Joaquim, os salários baixos, o assédio sexual a falta de um horários de trabalho fixo são os principais problemas da classe.

“É uma classe desvalorizada mas com a ratificação da convenção 189 talvez vamos ter um bom ambiente, nós precisamos de trabalho decente no sector doméstico”, perspectivou Maria Joaquim em alusão ao desejo da classe ver o Governo a ratificar a Convenção sobre trabalhadoras e trabalhadores domésticos das Nações Unidas que poderá estabelecer um número fixo de horas de trabalho semanais e diária assim como proteger a classe de demissões sem justa causa.



via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2Riknc1

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