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domingo, 16 de junho de 2019

Maioritariamente jovens: Desde 2015 formados mais de 650.000 moçambicanos

Foto de Fim de SemanaO vice-ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Oswaldo Petersburgo, instou, recentemente, aos centros de formação profissional públicos e privados a apostarem continuamente na qualidade, para que estejam alinhados às necessidades do mercado.

Para Oswaldo Petersburgo, os centros de formação profissional devem assegurar, também, que os formandos estejam capacitados e habilitados para tirar proveito das oportunidades de trabalho e emprego, contribuindo, assim, nos esforços para a melhoria da produção e produtividade.

“A busca pela qualidade é um exercício permanente, e, por isso, exige de nós a capacidade de nos reiventarmos para encontrarmos as abordagens mais apropriadas e tornar a formação profissional cada vez mais relevante”, disse o vice-ministro, que falava na cerimónia de abertura do II Conselho Pedagógico e Consultivo do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), na cidade de Maputo.

Na ocasião, Oswaldo Petersburgo referiu que, no âmbito das iniciativas do Governo com vista à promoção do emprego, através da abertura de centros de formação em diferentes províncias, complementadas com os esforços do sector privado, o País formou, de 2015 até Março do presente ano, mais de 650 mil cidadãos, maioritariamente jovens, “que vão sendo absorvidos pelo mercado de trabalho, como trabalhadores por conta própria ou de outrem”.

No mesmo período, foram realizados aproximadamente 23 mil estágios pré-profissionais, e abertos novos centros de formação profissional em Quelimane (Zambézia), Chongoene (Gaza), Pemba e Balama (Cabo Delgado), estando prevista para este ano a entrada em funcionamento dos centros de Cuamba (Niassa) e Catembe (Cidade de Maputo) Namanhumbir (Cabo Delgado).

Através destas acções, acrescentou Oswaldo Petersburgo, “queremos que os nossos formandos sejam os mais procurados pelo sector privado. Aliás, temos estado a testemunhar, com agrado, o facto de as multinacionais que operam no nosso País estarem, insistentemente, a procurar os nossos centros de formação profissional nas diversas províncias, com destaque para Cabo Delgado, Tete e Maputo”.

Por seu turno, o director-geral do IFPELAC, Anastácio Chembeze, revelou que, até o primeiro trimestre do ano em curso, a instituição que dirige já tinha cumprido 94% das metas definidas para o presente quinquénio, no que à formação profissional diz respeito. “Temos fé e acreditamos que vamos conseguir ultrapassar aquilo que foi definido”.



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