Uma média de quatro pessoas morreu por dia em Moçambique nos milhares de acidentes de viação registados durante o 1º semestre, no total foram 769 óbitos superando a malária que em igual período causou 425 mortes. “Isso nos preocupa” declarou o Comandante-Geral da PRM que chamou atenção aos seus homens: “Evitem esconder nas esquinas e coagir os motoristas”.
O Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, revelou neste domingo que durante o 1º semestre de 2019 o número de acidentes viação diminuíram, de 810 em 2018 para 698, no entanto as vítimas mortais aumentaram de forma preocupante.
“Notamos nós que a redução do número de ocorrências não é realmente acompanhado com a perigosidade, pois os óbitos que registamos no local do acidente foram 469, contando com os feridos graves e ligeiros, nós este ano, só em seis meses tivemos 1473 feridos graves e ligeiros e desses 300 perderam a vida em várias unidades hospitalares do nosso país”, declarou Rafael.
O @Verdade apurou que é um cumulativo de 769 mortes, uma média de 4 por dia, que tornam os acidentes de viação na principal causa de mortalidade em Moçambique suplantando a malária que durante os primeiros seis meses desde ano causaram a morte de 425 pessoas, segundo o Ministério da Saúde.
Embora Rafael não tenha detalhado onde foram registados o maior número de sinistros assim como dos óbitos no período em análise historicamente na Cidade e Província de Maputo acontecem quase 50 por cento dos acidentes de viação, afinal é onde se localiza grande parte do parte automóvel nacional.
A velocidade excessiva dos automobilistas, a má travessia de peões e a condução sob efeito de álcool tem sido reportadas pelas autoridades policiais como as principais causas dos acidentes de viação em Moçambique.
Comandante-Geral da PRM critica conduta da Polícia de Trânsito
Bernardino Rafael, que falava durante uma formatura que tinha como objectivo exortar a corporação sobre a necessidade de intensificar a prevenção dos acidentes de viação, chamou atenção dos seus homens, particularmente os polícias de trânsito, sobre a forma como realizam a fiscalização nas estradas nacionais.
“Evitem esconder nas esquinas e coagir os motoristas que transgridem as regras da estrada a outros fenómenos que podem surgir como extorquir, evitem isso, a nossa missão é de facilitar, não pressionem os motoristas para transgredir para depois pressionarem”, afirmou o Comandante-Geral da PRM que acrescentou que “os autos de acidentes de viação não são negociáveis, não se negoceia, não esquadras não há negociação”.
Deixando a impressão que a corrupção dos agentes da Polícia de Trânsito também contribuiu para manter nas estradas condutores sem as devidas qualificações e que são reincidentes em acidentes de viação Bernardino Rafael recordou aos seus agentes que não devem usar viaturas pessoais durante as actividades de fiscalização na via pública e que os prevaricadores serão responsabilizados.
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