O UNICEF alerta no seu recente relatório sobre “A Situação Mundial da Infância 2019” que mais cerca de 400 mil crianças em Moçambique são obesas devido ao cada vez maior acesso à comida rápida (fast food) e à bebidas altamente açucaradas.
Embora o maior problema das crianças em Moçambique seja a desnutrição crónica, que afecta mais de 12 milhões de petizes no nosso país, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) indica no seu mais recente relatório que 8 por cento das crianças moçambicanas menores de 5 anos são obesas.
“À medida que as crianças crescem, sua exposição a alimentos pouco saudáveis é alarmante, devido em grande medida impulsionada à comercialização e à publicidade inapropriadas, à abundância de alimentos ultraprocessados tanto nas cidades como também em zonas remotas, e ao aumento do acesso à comida rápida (fast food) e à bebidas altamente açucaradas”, indica o relatório do UNICEF.
Mas se a obesidade ainda está a surgir em Moçambique já é um problema de saúde pública em outros países, o relatório mostra que “42 por cento dos adolescentes em idade escolar em países de baixa e média renda consomem refrigerantes com açúcar pelo menos uma vez por dia e 46 por cento comem fast-food pelo menos uma vez por semana. Essas taxas sobem para 62 por cento e para 49 por cento, respectivamente, para adolescentes em países de alta renda”.
“De 2000 a 2016, a proporção de crianças com sobrepeso entre 5 e 19 anos duplicou, passando de 1 em cada 10 para quase 1 em cada 5. Há 10 vezes mais meninas e 12 vezes mais meninos nessa faixa etária que sofrem de obesidade hoje do que em 1975”, alertou o UNICEF que estima existirem 40 milhões de crianças menores de cinco anos que estão acima do peso ou são obesas.
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