Mais de dois meses após o assassinato em plena luz do dia do presidente da Comunidade Ruandesa em Moçambique a Procuradoria-Geral da República revelou que “ainda não temos pistas concretas”.
Louis Baziga foi morto à tiro no passado dia 26 de Agosto no bairro da Matola A, na Província de Maputo, por dois desconhecidos munidos de armas de fogo, um deles com uma metralhadora do tipo AK-47 e um outro com uma pistola, que à queima roupa balearam o cidadão ruandês.
Entrevistada à margem das cerimónias do Dia da Legalidade a Procuradora Chefe provincial de Maputo, Evelina Gomane, admitiu que “estamos no momento de avançar muito no sentido de trazer elementos materiais que possam realmente nos conduzir aos agentes do crime, ainda não temos pistas concretas”.
“Hoje como nós dizemos a complexidade para a descoberta da verdade material acentua-se, agudiza-se. Nós não podemos trabalhar sozinhos, temos estado a trabalhar em parceria com as telefonias móveis, banca, temos estado a trabalhar em parceria com outros organismos que não são necessariamente ligados ao sector da justiça mas que devem colaborar para que nós possamos trazer a verdade”, explicou Evelina Gomane.
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