O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) reuniu, a 7 de Novembro último em Maputo, com diversas fontes chave de informação do mercado de trabalho, com o objectivo de promover uma maior coesão e visão dos actores relevantes na análise e acompanhamento das dinâmicas do mercado de trabalho, em matérias de competências e oportunidades de emprego e trabalho.
A reunião serviu para a divulgação da Plataforma de Gestão do Sistema de Informação do Mercado de Trabalho (SIMT) e harmonização das metodologias de recolha e processamento de dados, bem como partilha de experiências sobre as boas práticas na produção de estatísticas de trabalho.
Assa Guambe, directora nacional de Observação do Mercado de Trabalho, que orientou o encontro, referiu que “estamos a colher subsídios para enriquecer os modelos de recolha de dados de empregos. Os utilizadores no geral têm acesso à plataforma por ser pública para obter informação sobre o mercado do trabalho".
Referiu ainda que esta plataforma tem a particularidade de permitir a realização de análises de informação quantitativa e qualitativa de diferentes fontes e constitui uma componente importante no desenvolvimento das actividades da Direcção Nacional de Observação do Mercado de Trabalho, que se resumem em informar a comunicar melhor sobre o mercado de trabalho.
Por sua vez, Lino Mondlane, vice-presidente do Pelouro de Política Laboral e Acção Social na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), disse que o evento foi importante para a sua instituição, na medida em que o mesmo serviu de catalisador na troca de experiências com os parceiros do MITESS.
“É importante que se actualize a informação, no sentido de que o empregador e a fonte possam ter uma interacção em tempo útil, de quantas pessoas foram admitidas em vários sectores, quer público ou privado e isso permite uma informação fiável”, referiu Lino Mondlane.
Carlos da Maia, economista do Banco Mundial em Moçambique, para a Área da Pobreza e Desigualdade, parceiro do Instituto Nacional de Estatística (INE), disse ter sido um encontro frutífero e bastante importante, porque o sistema integrado do mercado de trabalho está bem feito, faltando a actualização de dados do sector informal na plataforma.
“Foi um workshop bastante informativo. Esta plataforma é sem dúvida uma fonte bastante importante para informar o empregador ou investidor. Estamos satisfeitos. Há uma recomendação a deixar que é o enfoque no sector informal”, recomendou Carlos da Maia.
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