O Regulador sul-africano de Especificações Obrigatórias na industria e comércio ordenou nesta segunda-feira (24) a suspensão da venda de sardinhas enlatadas em molho de tomate e molho de piri-piri e a sua retirada das prateleiras de todos as lojas para salvaguardar “segurança dos consumidores”. Estes produtos são vendidos em Moçambique nos principais supermercados, nas pequenas lojas e no mercado informal.
Em comunicado de imprensa a instituição que vela pela saúde e segurança da alimentação na África do Sul ordenou a “remoção e interrupção da venda de latas de sardinha de 400 gramas com molho de tomate e molho de piri-piri com efeitos imediatos. Esta decisão decorreu de uma investigação que a instituição realizou e revelou deficiências no processo de colocação nas latas. Muitas latas ficaram comprometidas durante o processo de enchimento e podem afectar a segurança dos consumidores”.
No comunicado a que o @verdade teve acesso a autoridade sul-africana precisou que as deficiências foram encontradas em produtos enlatados durante o ano de 2019 pela empresa West Point Processors, baseada na Cidade do Cabo, e que produz as seguintes marcas: Deep catch, Mammas, OK housebrand, Prime ocean, Spar, Sunny, Shoprite Ritebrand, Cape Point, Checkers housebrand, U brand, Saldanha e West Point.
No seguimento desta decisão as autoridades da Educação anunciaram nesta quarta-feira (26) a remoção de sardinhas enlatadas do programa de lanches escolares.
O @Verdade apurou que em Moçambique algumas destas marcas de sardinha enlatada são vendidas na rede de supermercados Shoprite e Premier Mica onde ainda nesta quarta-feira (26) estavam a ser comercializadas.
Este tipo de sardinhas enlatadas, vendidas a um custo muito acessível é consumido pela maioria dos moçambicanos de baixa renda e está disponível em todos os mercados informais e mercearias.
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