O Governo de Filipe Nyusi não conseguiu financiar todo o défice do Orçamento de Estado (OE) de 2019, dos 90,9 biliões de meticais que precisava obteve 48 biliões em créditos e donativos externos e 28,5 biliões em empréstimos internos, portanto aumentando a insustentável Dívida Pública.
Com receitas internas de 281,7 biliões de meticais, onde estão incluidos 5,2 biliões das Mais-Valias obtidas do negócio entre a Eni e a Exxon e ainda 54,1 biliões das Mais-Valias do negócio entre a Anadarko e a Total, o Executivo não conseguiu suprir o défice orçamental do exercício económico do ano passado.
“Os desembolsos de financiamento externo (donativos e créditos), para o financiamento do défice orçamental, atingiram o valor de 48 biliões de meticais, equivalente a 67,2 por cento da previsão anual”, indica o Relatório de Execução Orçamental (REO) de Janeiro a Dezembro de 2019, onde “os desembolsos em Créditos Externos atingiram o montante de 38,7 biliões de meticais e os Donativos Externos 9,3 biliões de meticais, correspondentes a 88,5 por cento e 33,6 por cento da previsão anual, respectivamente”.
O REO revela que grande parte dos créditos foram obtidos do Japão, 13,2 biliões de meticais, junto do Banco Mundial, 9 biliões, e do Fundo Monetário Internacional, 7,4 biliões. Os donativos foram conseguidos junto dos Parceiros que financiam a Educação, 3,4 biliões de meticais, do Banco Mundial, 1,6 bilião, e dos Parceiros que apoiam a Saúde, 1,1 bilião.
No documento tornado público esta semana o @Verdade apurou que o Governo obteve outros 28,5 biliões de meticais para financiar o défice do OE através de um empréstimo de 19 biliões de meticais no Banco de Moçambique e o remanescente emitindo Obrigações do Tesouro e Bilhetes do Tesouro, portanto mais Dívida Pública Interna.
via @Verdade - Últimas https://ift.tt/2uaZUi9
0 comments:
Enviar um comentário