A Frelimo defendeu esta semana em Maputo, a manutenção de Armando Guebuza na liderança do partido no poder em Moçambique, considerando que "nunca" a formação política esteve "tão perfeita em termos de funcionamento" como agora.
Falando a jornalistas, em Maputo, o Secretário-Geral da Frelimo, Filipe Chimoio Paunde, assegurou que Armando Guebuza, que é também o Chefe do Estado moçambicano, vai ser reconduzido ao cargo de líder do partido no 10º Congresso, agendado para o próximo mês de Setembro, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.
"Nunca o partido Frelimo esteve tão perfeito em termos de funcionamento. Temos hoje as escolas provinciais, a escola central está a formar quadros, em todos os locais de residências as células do partido estão a funcionar. Hoje temos o partido a funcionar inclusivamente fora do país. Há uma dinâmica que está a ser imprimida graças ao trabalho, a direcção correcta do presidente Guebuza", disse Filipe Paúnde.
Após receber em audiência o Vice-Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba, Esteban Lazo Hernández, o Secretário-Geral da Frelimo lembrou que os estatutos do partido não prevêem limites de mandato para o presidente, pelo que "não há razões que impeçam" Armando Guebuza de continuar a ser presidente.
"Queremos que o partido continue forte, com esta vitalidade. Nos estatutos não está isso previsto (limite de mandatos para o presidente do partido), portanto, pode continuar. Não há razões para não continuar a ser presidente do partido", disse.
Armando Guebuza, líder da Frelimo, está a meio do segundo e último mandato presidencial e, em Setembro, o Congresso do histórico partido moçambicano, que governa o país desde a independência em 1975, vai eleger o seu sucessor e candidato às presidenciais de 2014.
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