Professores não licenciados, instalações impróprias e violação recorrente da lei. É desta forma que desde 2011, uma das faculdades da Universidade Mussa Bin Bique e duas delegações do Instituto Superior de Ciência e Tecnologia Aberto Chipande, funcionavam nas províncias de Sofala, Zambézia e Cabo Delgado.
Na sequência destas irregularidades, o Ministério da Educação, que esta quinta-feira chamou a imprensa para esclarecer o caso, disse que foram efectuadas várias advertências e impostas multas, mas como as duas instituições mostravam-se irredutíveis, o ministro da tutela, decidiu no dia 7 do corrente mês pelo encerramento com efeitos imediatos das referidas delegações e faculdades.
O ano lectivo termina mais cedo para centenas de estudantes burlados pelo ISCTAC e pela Universidade Mussa Bin Bique. O Ministério da Educação, que podia ter-se antecipado para evitar que os estudantes fossem enganados, lamenta este final forçado.
No prazo de 60 dias a Direcção para Coordenação do Ensino Superior e a Inspecção Geral do Ministério da Educação deverão garantir o encerramento das delegações e faculdades em causa.
Entretanto, o ambiente continua turvo na Universidade Mussa Bin Bique. Neste momento não se sabe quem são os legítimos dirigentes da instituição, tudo porque há duas alas onde cada uma acusa outra de dirigir ilegalmente o Centro de Formação Islâmica, por sinal entidade que assume a titularidade da universidade.
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