Charles Taylor condenado a 50 anos de prisão
O tribunal internacional especialmente criado para julgar crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Serra Leoa condenou o antigo presidente liberiano Charles Taylor a 50 anos de prisão. A sentença, lida na cidade de Haia na Holanda, refere que Taylor usou a sua posição para ajudar e agitar os rebeldes da Serra Leoa em vez de promover a paz e a estabilidade na região. O juiz Richard Lussick afirmou que o seu apoio agravou a conduta criminosa dos grupos rebeldes. O tribunal internacional concluiu que Taylor não exercia o comando directo dos rebeldes que levaram a cabo as violações dos direitos humanos durante a guerra civil serra leonesa mas estava ciente das suas actividades fornecendo-lhes armas e abastecimentos. Taylor é o primeiro chefe de estado a ser condenado por um tribunal internacional desde o julgamento em 1946 de Karl Doenitz que liderou brevemente a Alemanha nazi na sequência da morte de Adolfo Hitler. A este propósito entrevistamos o professor Assis Malaquias que chefia o departamento de economia e defesa da National Defense University, aqui nos Estados Unidos. De acordo com aquele intelectual angolano, esta sentença é apenas o início de uma nova dinâmica e muitos outros dirigentes africanos estão na lista de espera por causa da corrupção e das violações dos direitos humanos…
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