A província de Gaza, Sul de Moçambique, continua a ser fustigada pela cheias e, consequentemente, o número de centros de acomodação aumenta assim como as vítimas. Neste momento, há 26 acomodações que acolhem 138.597 pessoas. Pelo menos 41 pessoas perderam a vida, segundo informações avançadas esta terça-feira (29) pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
A porta-voz do INGC, Rita Almeida, disse que os níveis das bacias hidrográficas continuam elevados, principalmente os de Zambeze, Pungué, Inkomati, Limpopo e Maputo.
Enquanto isso, ainda há muita gente que deve ser evacuada dos distritos de Chókwè, Guijá e Chiqualaquala para as zonas seguras. As operações nesse sentido estão em curso através de helicópteros porque o acesso àqueles pontos é difícil por via terrestre e de embarcações.
O mesmo acontece em relação a Chigubo e Massangena. Relativamente à cidade de Chókwè, segundo a fonte, a população já começou retornar para as suas residências. 100 homens das Forças Armadas da Defesa de Moçambique foram destacados para auxiliar o Conselho Municipal na limpeza da urbe.
A corrente eléctrica foi restabelecida, bem como o abastecimento de água que estava interrompido. Rita Almeida referiu que os 120 milhões de meticais alocados ao Plano Nacional de Contingência para mitigar os efeitos das calamidades naturais esgotaram.
O Governo lançou apelo à comunidade internacional, parceiros de cooperação e singulares para que prestam o seu apoio.
Neste momento, as grandes necessidades das vítimas estão relacionadas com a insuficiência de tendas, tanques de água, cobertores, redes mosquiteiras, produtos alimentares, material escolar, vestuário e medicamentos.
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