A delapidação do erário público por aqueles que têm a tarefa de garantir a sua correcta gestão continua em alta na Função Pública moçambicana. O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) instaurou, em Dezembro passado, 53 processos-crime.
Destes, 20 encaminhados ao tribunal e culminaram com a condenação de 10 pessoas a penas que variam de 3 e 4 anos, segundo dados apresentados à Imprensa esta segunda-feira (07) em Maputo. Segundo o director do GCCC, Bernardo Buce, os condenados fazem parte de um total de sete processos. Outras 14 encontram-se detidas.
Os aludidos processos envolvem docentes, contabilistas, chefes de departamentos provinciais e distritais, de administração e finanças, agente das alfândegas, agentes da Polícia, oficial da justiça, dentre outros.
Bernardo Duce realçou que dos 53 processos-crime, 18 foram detectados em flagrante delito, dos quais oito na fronteira de Ressano Garcia. No período em referência, o Governo perdeu 556.700.600 meticais por causa de actos de corrupção. Deste valor, somente 39.600 meticais, disse Duce.
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