A greve dos médicos do Sistema Nacional de Saúde da República de Moçambique, iniciada esta segunda-feira (07), à escala nacional, está a decorrer. Parte considerável dos 987 médicos, filiados na Associação Médica de Moçambique (AMM), que assinaram a carta de adesão não se fez presente aos seus postos de trabalho. Participam também nesta greve alguns médicos estagiários.
Conforme previsto pela AMM os serviços mínimos de saúde tem estado a ser prestados, particularmente nos serviços de urgências das principais Unidades Hospitalares do país.
A nossa reportagem constatou que nos Hospitais de Maputo e Nampula os médicos moçambicanos que assinaram a carta de adesão estão em greve.
Temos ainda indicações que na cidade de Quelimane apenas médicos estrangeiros, de nacionalidades coreana e cubana, estão a trabalhar.
A nossa reportagem tem conhecimento que o Ministério da Saúde mobilizou médicos nacionais que habitualmente não estão afectos as Unidades Sanitárias, e prestam serviços de direcção e outros cargos de chefia, para atenderem doentes nos principais Hospitais de Moçambique.
O Governo mobilizou ainda médicos do Serviço de Saude Militar para reforçar o quadro clínico de serviço.
Entretanto, no princípio da tarde desta segunda-feira, a vice-ministra da Saúde, Nazira Vali Abdula, abandonou o seu gabinete e andou de hospital em hospital para, pessoalmente, marcar faltas aos grevistas.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
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