Para além das aguardadas eleições, serão apresentados, apreciados e aprovados os relatórios de actividades e de contas do elenco cessante nos últimos quatro anos ou, seja 2009-2012.
Serão ainda apreciados os relatórios de actividades desenvolvidas pelas associações provinciais no triénio 2010-2012, de Nampula, Zambézia, Cabo Delgado, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo-cidade e Maputo-província.
Tete e Niassa são as únicas províncias que até ao momento não movimentam de forma oficial o voleibol.
Ainda na AG será apresentado e discutido o plano de actividade e orçamento da FMV para 2013, bem como aprovação de instrumento normativos daquela federação.
DOIS CANDIDATOS PERFILAM
Dois candidatos digladiam pela presidência da FMV. Trata-se do dirigente cessante, Camilo Antão e Kalid Cassam.Camilo Antão, dirigente da FMV há mais de 20 anos, e devido à sua longevidade na agremiação até o director nacional dos Desportos, Inácio Bernardo, já apareceu publicamente a desaconselhar a recandidatura de Antão por uma questão de "ética".
Todavia, Camilo não quis acatar ao apelo daquele dirigente e diz que é candidato da continuidade. Aliás, segundo suas palavras, sem ele, o voleibol não pode andar no país. Camilo Antão é internacionalmente conhecido, é muito próximo dos dirigentes da Federação Internacional de Voleibol, e diz pretender tirar proveito da sua influência além-fronteiras para desenvolver a modalidade no país.
"Vou avançar com a minha candidatura e estou confiante na vitória"- promete Camilo, tido em muitos círculos de opinião como um presidente "vitalício", com decisões unilaterais e pouco transparente na sua gestão.
Aliás, prova de que Camilo é prepotente no voleibol nacional, foi o facto de ter dito num programa desportivo da televisão pública que tem em manga uma proposta de um acordo com a federação brasileira da modalidade, mas que só irá assinar se for eleito no sábado.
"Só irei assinar o acordo em Março se for eleito, se não for não vou assinar este memorando que seria bom para o voleibol nacional.
O acordo é com a FMV, mas se ela for dirigida por Camilo Antão, e ninguém mais, até porque o presidente da Federação Brasileira de Voleibol é meu amigo pessoal e de trabalho, por isso sem mim na FMV não se vai avançar com este acordo que visa formar voleibolistas e técnicos nacionais no Brasil", disse Camilo, num programa em que esteve outro candidato, Kalid Cassam.
A posição de Camilo mostra o quão reduz o FMV assim como o voleibol à sua pessoa, colocando-se acima dos interesses da instituição, do país e do voleibol, atitude severamente deplorada pelo seu oponente.
Kalid Cassam é também uma velha raposa n modalidade. Actualmente exerce as funções de treinador da Académica de Maputo. Já foi secretário-geral da associação de andebol da cidade de Maputo e mais tarde presidente da agremiação, cargo que mais tarde colocara á disposições por razões meramente pessoais.
Promete mudar as coisas no vólei nacional, que na sua óptica está em crise profunda, para não dizer letargia."Tenciono massificar a modalidade, abrir mais espaço de opinião e gerir de forma transparente e democrática a colectividade. Pretendo, mudar a forma estar do nosso vólei, que está numa situação penosa", avisa.
Kalid promete durante o seu reinado a participação em várias prova internacionais, como olimpíadas, jogos africanos ou campeonatos de diferentes regiões. Para isso, o candidato advoga deve haver uma maior competitividade a nível interno e em diferentes escalões.O candidato quer dar voz aos que neste momento não tem voz na modalidade, desenvolvendo infra-estruturas, que segundo ele praticamente não existem para a prática de voleibol.
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