AS cidades de Maputo e Matola acolheram de 1 a 5 de Fevereiro a II edição do torneio regional, um evento co-organizado pela Federação Moçambicana de Ténis (FMT) e o Governo matolense e que junta tenistas da região austral de África.
O torneio, com a designação "Matola Open", trouxe alguns tenistas da África do Sul, Suazilândia, Botswana, Zimbabwe e Malawi. Porém, a participação estrangeira resumiu-se a escalões principais, nomeadamente singulares homens e senhoras. As provas envolvendo rapazes e raparigas contaram apenas com nacionais.
De modo geral, o torneio foi dominado por estrangeiros, visto que nenhum moçambicano logrou conquistar uma das principais provas. Os forasteiros destacaram-se igualmente em pares, relegando os nacionais ao segundo plano.
O tswana Phenyo Matong foi o vencedor de singulares homens, enquanto a zimbabweana Fadzai Mawisiri conquistava a prova de senhoras. Matong e Mawisiri destacaram-se ainda em pares, tendo sido determinantes para a conquista das respectivas provas. Matong competiu ao lado do compatriota Keneilwe Phuthego.
A dupla venceu e convenceu o par moçambicano António Sábado/Isac Jorge pelos parciais de 6/0 e 6/2.
Por seu turno, Mawisiri evoluiu ao lado da tswana Phemelo Moroka. A dupla obteve uma vitória esmagadora – duplo 6/0 - diante do par envolvendo a malawiana Mary Luhanga e a zimbabweana B. Munkombwe.
Ao fim das competições, os tenistas nacionais foram unânimes de que os resultados só poderão acontecer quando a Federação Moçambicana de Ténis (FMT) promover mais torneios internacionais e se houver sensibilidade por parte do empresariado de apoiar tenistas que mais se destacaram a nível interno de modo a participarem com regularidade nas competições regionais.
Para os nacionais, a iniciativa da FMT é de louvar. Lamentaram, porém, o facto de serem escassas as possibilidades de competir a nível dos "Opens" organizados regionalmente por falta de patrocínios, uma vez que o ténis é uma modalidade individual. Isso não acontece tanto com os tenistas de outros países da região, que inclusive têm participado com frequência nos torneios internacionais organizados internamente. Isto justifica os resultados que têm conseguido fora de portas.
O presidente da FMT, Valige Tauabo, defendeu que os tenistas devem envidar esforços individualmente para conseguir o melhor performance, o que passa por procurarem parceiros, cabendo à instituição que dirige credibilizar os seus junto dos patrocinadores de modo a conseguirem apoios para participarem em torneios internacionais.
Fonte:Jornal Noticias
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