O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) dispõe de novos equipamentos para a recolha, analise e gestão da informação referente às cheias, aos ciclones, aos vendavais e outras calamidades naturais que ciclicamente fustigam o país, com vista a apurar a situação real da sua ocorrência, bem como dar assistência necessária e atempada à população afectada.
Dos referidos aparelhos, oferecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), constam dois drones com câmaras de filmar e igual número de câmaras Gopro a prova de queda e água.
Por conseguinte, o Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE) foi também apetrechado com novos equipamentos, entre eles 16 computadores, no sentido de melhorar o processo de recolha de imagens nas áreas assoladas pelos desastres naturais e determinar o tipo de acções a tomar.
Cada drone tem uma autonomia de 28 minutos, podendo voar até 600 metros de altitude e percorrer um raio de sete quilómetros, a partir do local onde estiver a ser telecomandado.
Findos os 28 minutos, o aparelho retorna ao lugar de partida para que o operador troque ou recarregue a bateria, explicou o técnico do INGC, Igor Honwana, para quem estes parelhos não podem ser expostos a fortes intempéries, tais como o ciclone Dineo, que recentemente assolou Moçambique, tendo causados enormes prejuízos, mormente na província de Inhambane.
Os mesmos aparelhos poderão captar imagens em qualquer parte do país e em tempo quase real, incluindo nas zonas onde possa existir gente sitiada. Maurício Cherinda, director do CENOE, disse a jornalistas, nesta terça-feira (21), que com os novos meios a sua instituição estará em condições de monitorar a ocorrência de eventos extremos e recolher as imagens sem que seja necessário estar no terreno.
Ora, o desafio é capacitar mis técnicos do INGC para que dominem o uso dos aparelhos oferecidos nas suas tarefas.
Por seu turno, Steven Ursino, director interino do PNUD, apelou para o bom uso do equipamento e com responsabilidade, pois, no seu entender, é do CENOE onde deve sair a informação actualizada e com qualidade sobre a gestão de calamidades naturais no país.
Ele considerou ainda que gestão de calamidades é una área transversal, em constante evolução e que requer investimentos avultados em meios técnicos e humanos.
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