Pelo menos 1.481 pessoas morreram e outras 3.776 contraíram ficaram feridas em consequência de 1.951 acidentes de viação ocorridos no ano passado em Moçambique. A cidade e província de Maputo ainda são os locais onde mais sinistros rodoviários ocorrem, mas com menos mortes, comparativamente a Nampula, Sofala e Zambézia com 198, 196 e 195 óbitos. Niassa é, felizmente, a região como pouca tragédia.
Em 2015, um total de 2.511 acidentes de viação causou 4.179 feridos.
No ano passado, a cidade de Maputo registaram 545 sinistros que resultaram na perda de 89 vidas humanas e continuou a ser a parcela do país com mais número de acidentes, segundo o informe anual da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando semana passada ao Parlamento.
Na província de Maputo as autoridades registaram 352 acidentes de viação e 190 óbitos, contra 198 mortes ocorridos em Nampula devido a 183 sinistros.
Na Zambézia, os 195 óbitos tiveram como consequência 94 acidentes, contra 202 que se deram em Sofala, tendo deixado pelo menos 196 óbitos.
Em Inhambane houve 118 vidas perdidas por conta de 93 acidentes de viaturas. A sinistralidade rodoviária causou menos danos neste ponto do país em relação a Gaza, onde houve 139 casos e 121 pessoas pereceram, indica o informe.
Em Manica, a situação foi também dramática: 132 pessoas morreram em consequência de 157 acidentes, contra 62 em Tete e que deixaram 89 mortes.
Em Cabo Delgado chegaram ao conhecimento das autoridades 88 óbitos em resultado de 63 sinistros.
Niassa é a província onde menos se morre por acidentes de viação comparativamente às restantes de Moçambique. Registou 65 óbitos devido a 61 casos, de acordo com o documento que temos vindo a citar.
Na sequência desta chacina, a PGR instaurou 3.477 processos, dos quais 87 por abandono de sinistrados e 617 relativos a danos involuntários.
Do total dos processos em alusão, pelo menos 2.678 foram remetidos ao tribunal, mas 332 tiveram o veredicto de abstenção.
Baseando-se num relatório do INATTER, referente a 206, a PGR disse que as causas dos acidentes de viação no país são as mesmas de sempre: o excesso de velocidade, a prática de manobras perigosas e a condução em estado de embriaguez.
Concorrem ainda para mesma situação “a falta de destreza dos condutores, as deficiências mecânicas das viaturas, o aumento do parque automóvel sem o acompanhamento de infra-estruturas adequadas e o desconhecimento das regras de travessia pelos peões, aliado ao comércio informal nas bermas da via pública”.
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