Para ajudar as populações afectadas pelo ciclone Dineo a retomar o seu ritmo normal de vida e apoiar na reconstrução das infraestruturas públicas danificadas, na província de Inhambane, o Standard Bank procedeu, esta quarta-feira, 12 de Abril, em Maputo, à entrega de um cheque no valor de 1.200.000,00 MT e mobiliário diverso ao INGC-Instituto Nacional de Gestão das Calamidades.
A entrega deste donativo marcou o início de um conjunto de acções a serem, desde já, levadas a cabo por esta instituição bancária, visando apoiar as vítimas do ciclone naquela província. Intervindo no acto, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, explicou que o banco decidiu contribuir com 1.200.000,00MT como forma de ajudar na minimização do sofrimento dos concidadãos afectados por esta catástrofe.
“Mais do que uma doação, este apoio do Standard Bank, enquadra-se na política de responsabilidade social do banco, que visa a criação do bem-estar das comunidades onde está inserido há mais de 120 anos”, frisou Chuma Nwokocha.
O banco, conforme acrescentou o administrador delegado, está ciente de que este contributo não vai cobrir na totalidade as necessidades dos afectados, mas que poderá fazer uma grande diferença, razão pela qual a sua instituição se dispõe a colaborar em outras acções, ao mesmo tempo que apela às demais instituições e individualidades para se juntarem a esta causa nacional.
Por sua vez, o director-geral do INGC, João Machatine, referiu que o apoio do Standard Bank vai contribuir sobremaneira para a melhoria do défice na resposta, que se regista neste momento.
“O ciclone Dineo causou estragos nas infraestruturas públicas, nomeadamente escolas, hospitais, entre outros edifícios do Governo, cuja reconstrução exige um esforço redobrado para restituir a normalidade às comunidades”, indicou, destacando que “este não é o primeiro gesto humanitário do banco, que estamos a a testemunhar, pois o Standard Bank tem vindo a intervir sempre que o País está a braços com situações calamitosas”.
Importa salientar que o ciclone, que fustigou, em grande medida, os distritos costeiros de Inhambane, danificou 106 edifícios públicos, 70 unidades sanitárias, 998 salas de aula, três torres de comunicação, 48 postos de transporte de energia eléctrica e dois sistemas de abastecimento de água.
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