O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, mostra-se preocupado com a ocorrência de casos de corrupção envolvendo funcionários do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), um pouco por todo o País.
Trata-se de um fenómeno que, só este ano, culminou com a demissão ou expulsão de 12 funcionários do aparelho do Estado, para além da instauração de processos-crime, nas províncias de Nampula, Sofala, Maputo e na cidade de Maputo.
Para Carlos Mesquita, que se dirigia aos funcionários daquele órgão regulador do transporte terrestre por ocasião do Dia Mundial da Função Pública, que se assinala a 23 de Junho, esta realidade leva a que a instituição tenha de abdicar da contribuição de técnicos qualificados e com experiência relevante na área por se terem desviado dos princípios básicos do funcionamento do Estado.
“Este mal está a deitar por terra todos os esforços que temos estando a desenvolver visando a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, cujas preocupações e necessidades devem ser por nós satisfeitas”, considerou o ministro dos Transportes e Comunicações.
Por isso, o governante exortou aos funcionários a distanciarem-se desta prática porque “tarde ou cedo, terão um fim trágico como o que coube aos vossos colegas penalizados este ano por falsificar exames teóricos de condução”.
Na ocasião, Carlos Mesquita recomendou à direcção do INATTER a apostar em acções de sensibilização e a desenvolver sistemas de monitoria e fiscalização do trabalho dos seus colaboradores como forma de combater o fenómeno.
Este ano, o Dia Mundial da Função Pública foi celebrado sob o lema “criando uma cultura de prestação de serviços centrados no cidadão: uma parceria com a juventude para a transformação de África”.
A respeito da qualidade dos serviços prestados pelo INATTER ao cidadão, Mesquita disse que ter cultura de prestação do serviço centrados no cidadão é incompatível com as longas bichas de cidadãos que temos estado a ver em algumas Repartições de Especialidade do INATTER, exortando aos funcionarios para usarem o 23 de Junho para uma introspecção sobre o contributo que cada colaborador pode dar para resolver, de forma célere as preocupações dos cidadãos.
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